Há uma corrente de pensamento na ufologia que acredita que o fenômeno UFO já está inequivocamente comprovado como visitas de veículos espaciais extraterrestres ao nosso planeta Terra e de que tal comprovação tem sido confirmada independentemente por ufólogos civis e autoridades militares de todo o mundo nos últimos 50 anos. Essa é a definição clássica da ufologia, de que UFOs seriam naves espaciais extraterrestres em constante visita à Terra.
A não identificação do fenômeno UFO
Apesar de mais de 50 anos de ufologia, ainda não foi possível concluir, através dos dados coletados no mundo inteiro, que UFOs são veículos espaciais extraterrestres e, ainda mais, que sejam visitantes constantes. Isto é uma hipótese, porém ainda não há uma prova definitiva que permita comprovar a origem do fenômeno.
Não há nenhuma identificação plena de que UFOs sejam extraterrestres. Afirmar categoricamente que UFOs são extraterrestres ainda pertence ao reino das crenças. Selar de extraterrestre, com o conhecimento adquirido no presente momento, é relegar a ufologia a um produto de crenças.
Ao classificar um objeto aéreo qualquer como desconhecido ou não identificado, não implica dizer que ele ganha de imediato sua classificação de origem extraterrestre. Se não sabemos o que é uma nave extraterrestre e nem o que seria um ser extraterrestre, como podemos classificar o que nem sabemos como sendo de ordem extraterrestre? Por ser diferente do que conhecemos? Por fugir completamente dos padrões que dominamos de nossa tecnologia?
Alguns ufólogos argumentam que “eu sei que é extraterrestre, porque eu já vi vários discos voadores destes ao longo de minha vida“. Contudo, como ele soube que o primeiro que ele avistou e os seguintes imediatos eram de origem extraterrestre para poder classificar os posteriores com o mesmo critério?
Civilizações tecnologicamente mais avançadas do que a nossa
Na ufologia, chama-se comumente de “veículos espaciais” para o ideário de que sejam portentosas naves de alta tecnologia que viajam pelo espaço exterior e penetram na atmosfera terrestre. No entanto, para sermos estritamente rigorosos e de acuidade semântica, basta lançarmos outra ideia, tão sem prova quanto aquela, de que os UFOs não seriam naves navegando no espaço exterior e sim naves zapeando entre diversas dimensões.
Assim, temos que o termo “espacial” — utilizado para determinar que as naves viajem no nosso espaço exterior à Terra — seria incorreto. Entretanto, esta observação é apenas um detalhe desprezível da nomenclatura ante a pergunta inquietante: visitantes espaciais? Como saber?
A ideia de civilizações tecnologicamente mais avançadas que coexistem conosco no Universo é a mais aceita na ufologia, a despeito de que não exista comprovação dela. A ideia é trazida por suposições várias, tais como se baseando nas características do fenômeno UFO e por narrações de abduzidos e contatados que afirmam terem sido informados pelos extraterrestres que a procedência deles é de outro planeta do nosso Universo — alguns deles alegando que já estiveram pessoalmente nestes planetas.
Posto isso, vemos, por exemplo, que da mesma forma que não comprova que sejam verdadeiras as respostas que os ditos espíritos responderam às inúmeras perguntas de Allan Kardec (1804–1869) no Livro dos Espíritos (FEB, 1994), também não comprova nada abduzidos dizerem que seus raptores lhes informaram que vinham de um determinado planeta do Universo. [1]
O alegado abduzido Luis Ribeiro de Oliveira, da cidade de Palhano, 140 km de Fortaleza (Brasil), diz que seus raptores lhe informaram vir do planeta Catandorius Decnius. Essa alegação seria uma identificação plena que ETs existem e alguns vêm desse tal de planeta Catandorius? Não! A não ser que os próprios humanos localizem o tal planeta, viagem para lá e constatem a existência desta civilização. O fenômeno em si é mudo na comprovação científica da origem.
Quando os proponentes dizem que ETs vem de “civilizações mais avançadas que a nossa”, normalmente querem aludir a ideia comum de que venham de um planeta qualquer do Universo. Apenas para exemplificar e apresentar outros pontos de vista, o filósofo Huberto Rohden (1893–1981), criador da filosofia Univérsica, nos conta na sua obra Luzes e Sombras da Alvorada (Alvorada, 1990) o que pôde concluir “após longos anos de observações e experiências” sobre o tema:
“Os discos voadores não vêm de planeta algum; vêm do espaço cósmico, interplanetário e interestelar. É por demais ingênuo admitir que todos seres vivos e inteligente necessitem, para seu habitat, de um bloco de matéria densa, como nós, terrígenos; por que não poderia haver habitantes no espaço, mesmo fora da atmosfera?”. (pág. 218) [2]
Entre a posição da filosofia Univérsica e da ufologia dita científica é preferível não escolher nenhuma no momento. Esperamos que algum dia apareça dados indefectíveis sobre tudo isso.
Extraterrestres e o famigerado “contato final”
A mesma corrente da ufologia também acredita que tais civilizações extraterrenas encontram-se num processo contínuo de aproximação da Terra e de nossa civilização planetária. Essa é outra informação discutível quando se examina o banco de dados da ufologia mundial, ou mesmo, não muito longe, local.
Faz anos que escutamos que “os UFOs estão chegando” e chavões do gênero. O ufólogo Flávio Pereira, em sua conceituada obra O Livro Vermelho dos Discos Voadores (Edições Florença Ltda., 1966) já dizia no ano de 1966:
“Estatisticamente, o padrão mundial das aparições conduz pari passu a uma situação descrita como Crise, esperada para dentro de um, dois ou três anos. A palavra Crise não deve ser interpretada como Catástrofe, mas sim como intersecção de duas semânticas diferentes (a humana e a dos seres operadores)“. (pág. 475) [3]
A revista UFO também anunciou na capa do número 44 de junho de 1996 que “casuística ufológica de 96 confirma: Os UFOs estão chegando” e no número 49 de fevereiro de 1997 que “Ufologia em 1997: Ufólogos de todo o mundo esperam que este seja o ano do contato final”.
O tempo dimana, o tempo deflui e a ufologia continua sem o esperado contato final. Mas, por que esperar contato final? E o que seria tal contato? Uma descida em massa de extraterrestres com suas naves? Quando ocorrem ondas ufológicas, a sensação pode ser de que a “invasão” lenta está se processando, mas as ondas passam e o fluxo resvala, decaindo as esperanças do iminente contato final.
Se, como acredita uma grande vertente, tomarmos as narrativas sobre paleovisitas como verdadeiras evidências de extraterrestres no passado da Terra, não teríamos um evidente processo de contínua aproximação de uma civilização alienígena, já que a tese incorreria que os ETs já estariam por aqui faz tempo.
Na verdade, para sermos estritamente lógicos, não há como definir que sejam “visitas”. Por visitas, entende-se como chegadas e saídas. Tomando por base relatórios classificados por Contatos Imediatos do Terceiro Grau — em que seres são vistos próximos de UFOs —, conjectura-se que tais seres sejam visitantes extraterrestres que descem à Terra com suas naves e regressam, posteriormente, ao seu planeta.
No entanto, por exemplo, se adotarmos por base outra linha da ufologia que especula que muitas ocorrências bíblicas sejam manifestações ufológicas, como podemos pensar em termos estritamente de “visitas”?
Nesta corrente de pensamento, a classificação ufológica estaria mais pendente para uma “estadia” do que para visitas de extraterrestres. Esse pensamento, entretanto, só está sendo aplicado se a hipótese extraterrestre fosse a correta, como, aliás, o próprio termo “visitas” já carrega uma ação de objetivo, uma inteligência diretora.
Aumento do número de “visitas” extraterrestres à Terra?
Outra ideia defendida pelos proponentes é de que as visitas de civilizações extraterrestres à Terra têm, segundo dizem, aumentado gradativamente nos últimos anos. Informam que as estatísticas nacionais e internacionais têm demonstrado que o aumento gradativo é tanto em quantidade quanto em profundidade e intensidade.
Essa também é uma afirmação sem uma sustentação crível. A questão de aumentar em “profundidade e intensidade” é subjetiva, mas aumentar em quantidade é contestável.
No que se refere aos relatos de objetos aéreos não identificados, não há um gradativo aumento de relatórios ao longo dos anos. O que existe são variações aparentemente aleatórias das aparições ou mesmo algo que não podemos ainda compreender como um padrão.
Por exemplo, vejamos os dados do Projeto Blue Book revisados pelo astrônomo e ufólogo J. Allen Hynek (1910–1986). Depois do fim do projeto, Hynek revisou os casos de não identificados compreendidos entre os anos de 1947 a 1969 e apresentou os seguintes dados: [4]
Como vemos, em 23 anos de registros de episódios não identificados registrados pelo Projeto Blue Book, notamos que não há um aumento progressivo de avistamentos ao longo dos anos, e sim variações.
Programa oficial de divulgação da “presença extraterrestre no planeta Terra”
A corrente da ufologia que acredita que o fenômeno UFO já teve sua origem plenamente identificada como sendo extraterrestre e que os UFOs são veículos que provêm de civilizações tecnologicamente mais avançadas que a nossa, também acredita que deva se estabelecer um programa oficial de conhecimento, de pesquisa e de divulgação pública dos extraterrestres.
Segundo defendem, o objetivo é esclarecer à população brasileira a respeito da presença extraterrestre no planeta Terra. Resumindo: uma parcela dos ufólogos brasileiros quer uma parceria de pesquisa ufológica com militares. Eles acreditam que os militares têm a resposta sobre o fenômeno UFO e as escondem e sonegam da população.
Na tentativa de descobrir a natureza e origem do fenômeno, um programa oficial teria que ser científico e com o objetivo de estudar o fenômeno UFO, porém não um programa para “divulgar extraterrestres”.
Este objetivo não significa excluir, a priori, a possibilidade que parcela dos UFOs possa ser extraterrestre — o que já seria uma medida não científica —, porém ocorre que para chegar nessa conclusão é preciso muito mais do que a ufologia tem apresentado em matéria de provas extraterrestres.
No momento atual é preciso um programa de estudo e de análise dos UFOs, e não um programa de divulgação “da presença inegável” de extraterrestres no planeta Terra. Até porque não há nada “inegável” em ufologia.
Por que os militares brasileiros teriam que consentir e reconhecer que os discos voadores são naves espaciais pilotadas por seres alienígenas? Qual prova tem os militares brasileiros para reconhecer que os UFOs — ou parcela deles — sejam naves espaciais oriundas de outro planeta? Minha opinião é de que os militares não têm prova alguma em suas mãos da natureza alienígena.
O máximo que eles possuem em seus arquivos certamente são dados, tão piores, iguais ou melhores do que já possui a ufologia civil. Entretanto, dados, por melhores que sejam, são apenas dados, e não diretamente sua decodificação, sua identificação e uma informação.
A abertura dos arquivos secretos dos militares seria um gesto simbólico, no sentido de uma nova consciência frente à problemática dos UFOs; uma atitude responsável e de quiçá uma parceria com pesquisadores civis. Por enquanto, só resta aos ufólogos continuarem pesquisando sem patrocínio oficial.
Referências
[1] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. Rio de Janeiro: FEB, 1994.
[2] ROHDEN, Huberto. Luzes e sombras da Alvorada. São Paulo: Alvorada, 1990.
[3] PEREIRA, Flávio. O Livro Vermelho dos discos voadores. São Paulo: Edições Florença Ltda., 1966.
[4] HYNEK, J. Allen. OVNI: relatório Hynek. Tradução de Francisca Athouguia Rocha Fontes. Lisboa: Portugália, 1972.
caroalexandre sou o herbert williams ou elekthon phothon uma vez mais. no seu lindo planeta alexandre os executados agora chegam a 8.215.423.000 – oito bilhoes duzentos e quinze milhoes quatrocentos e vinte e tres mil – humanos nao catolicos e ou anticatolicos. nos aglomerados galaxiais artificiais akharbhyr nhauwhaurs e skhybhyr nhwyllyss totalizou 88.842.000.000 – oitenta e oito bilhoes oitocentos e quarenta e dois milhoes – humanos artificiais androgenicos . sou da raça dos androwhuss . antimater -56 , nosso paralelograma galaxial. logoo total de executados/as atomicamente do uluttomednter
eis o resultado do ataque dos discos voadores ao nosso planeta com inicio no dia 26/06/2015 as 22:29 PM [horario de brasilia] ate hoje 12/01/2016 as 03:16 AM horario de brasilia. executados como criminosos nucleares fissionais neptunicos 92 [noventa e dois] seis bilhoes oitocentos e trinta e nove milhoes e quinhentos mil – 6.839.500.000 ; vivos temos area portugual +ibiza [dei de presente pra portugual e um grupo de proprietarios de mansoes e palacios da propria regiao de ibiza que agora faz parte de portugual um dos quatro [4] paises existentes em nosso planeta nesta terça feira de janeiro de dois mil e dezesseis deste dia doze. sm suiça +alpes suiços + italia + ilhas + cerne [centrifugador de particulas cerne. esa. claro que a esa agora pertence a Iralia portugual e suiça . neste area temos 100.100.000 – cem milhoes e cem mil – seres humanos biogenicos terra europeus. no hemisferio sul o meu brasil com 140.400.000 – cento e quarenta mihoes e quatrocentos mil seu mar de duzentas milhas e sua agencia espacial brasileira. e ninguem mais. assumo a responsabilidade como co participante tanto na recuperaçao do sistema solar retirando o sol de seu estado entropico apos hiroshima nagazaki agosto de 1945 e tambem no intercept positivo. aqui na usp , piaui. nao me confundir com o pastiche o véio que estudou filosofia… em realidade fui aluno de ciencias sociais aqui na usp butantan oeste sim e nao conclui o curso. nasci em teresina piaui. por esta razao, o tal piaui.. eu. 12:39 PM horario de brasilia brasil 123/01/2016 dc.
Cara, você precisa se orientar na vida. E precisa fazer isso urgente.
Mais uma excelente matéria, parabens!