Depois de mais de 55 anos do clássico caso da Barra da Tijuca ter ocorrido — oportunidade onde foram registradas cinco fotografias de um suposto disco voador —, os debates ainda prosseguem e ninguém conseguiu reverter o atestado de fraude que as fotografias obtiveram desde muito cedo. [1] [2]
Depois da publicação na revista UFO 82 do trabalho dos ufólogos Claudeir Covo e Paola Lucherini sobre este polêmico caso é curioso como a comprovação de fraude neste episódio não é aceita por todos os ufólogos. [3]
Apesar da evidente fraude, uma pequena parcela da comunidade ufológica brasileira ainda considera o caso autêntico. É fácil constatar que boa parte dos argumentos a favor da autenticidade do episódio está pautada ainda na base do velho envolvimento emocional e apaixonado deste caso, deixando as armas da racionalidade de lado. Apesar das reclamações dos críticos, a fraude deste episódio está evidente em duas da série de cinco fotos.
Divergências entre as sombras e o ambiente
Criado para analisar relatos de UFOs e encabeçado pelo físico estadunidense Edward Condon (1902–1974), da Universidade do Colorado, o Relatório Condon investigou o caso da Barra da Tijuca. O estudo, que foi solicitado pela Força Aérea americana (USAF) e publicado em 1968, só atentou para a presença de fraude em uma única foto. [4]
Nesta fotografia (a quarta) aparece o UFO no céu, além de uma palmeira na paisagem — que serviu como referencial para se estudar a fotografia. A imagem apresenta divergências de sombra e luz: a iluminação do UFO vem do lado esquerdo, e a palmeira, abaixo, — com sua vegetação circundante — vem do lado direito.
Ou seja, para que isto acontecesse era necessário que houvesse dois Sóis em pontos diferentes. Segundo estudos do pesquisador William Spaulding, da extinta organização ufológica Ground Saucer Watch (GSW), a fotografia também apresenta distorção atmosférica em seu ambiente. A vegetação está ao longe e o UFO está próximo da câmera, acusando que, na verdade, o propalado disco voador era apenas um modelo de pequenas dimensões.
Na época da publicação do Relatório Condon, o ufólogo Olavo Teixeira Fontes (1924–1968) tentou explicar a incongruência da iluminação dessa quarta fotografia, afirmando que umas galhas da palmeira estavam quebradas e, dessa forma, faziam uma sombra em seu tronco do outro lado. Segundo ele, a sombra da palmeira era divergente da do UFO porque, na verdade, essa galha estava criando uma espécie de sombra particular.
O jornalista João Martins, protagonista do caso junto ao fotógrafo Ed Keffel (1903–1994), tentou explicar que os ventos vindos do mar tinham clareado um lado do tronco da palmeira — devido ao salitre — e, dessa forma, a sombra do lado oposto, na verdade, não era sombra, mas uma área mais escura do tronco.
Desconhecemos informações se algum pesquisador conseguiu chegar próximo à palmeira e verificar esses dados. De certa forma estas afirmações seriam até aceitáveis como investigações preliminares, apesar de, como lembra o próprio Relatório Condon, como se explicaria todo o restante da vegetação que apresenta iluminação divergente da do UFO?
Apesar dos integrantes da comissão Condon sequer tenham pisado no Rio de Janeiro para realizar as investigações no local do suposto avistamento, a realidade estava clara de que se tratava de uma fraude. A iluminação está divergente entre os elementos que compõem a fotografia.
Na quinta foto a fraude estaria mais evidente. O UFO apresenta uma sombra que só poderia ter sido gerada se o Sol estivesse no mar. Há uma discrepância das sombras do UFO com a fonte de iluminação, que no caso é o Sol. Essa é umas das principais alegações para declarar todo o conjunto de fotografias como uma grande armação fraudulenta de João Martins e Ed Keffel.
O estudo do ufólogo Claudeir Covo, que se utilizou de uma maquete e simulou a posição do UFO no próprio local de seu avistamento, comprovou a discrepância das sombras e de como elas não poderiam estar naquela posição nas fotografias de Keffel.
Depois que as pesquisas de Claudeir foram publicadas declarando fraude para o caso, alguns defensores afirmaram que iram rebater a conclusão de fraude com novos dados que demonstravam a autenticidade do caso, mas até hoje nada apareceu publicado como prova que atestasse sua veracidade. Mesmo duvidando que alguém consiga derrubar a conclusão de fraude para o caso, acredito que seria salutar ouvir a contra argumentação.
Reflexos “parasitas”
Não há um argumento contundente que qualifique as fotos do caso Barra da Tijuca como autênticas. O estudo dos militares da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre o caso contém erros, e eles não solucionaram o problema. Até hoje não houve quem derrubasse a comprovação de fraude na divergência da iluminação do UFO e do ambiente. Os defensores tentam contornar os problemas técnicos da fotografia usando argumentos a favor da credibilidade das testemunhas.
Afirmam que Ed Keffel era um respeitado fotógrafo da época e de caráter ilibado. Ele foi um pioneiro da fotografia em cores no Brasil, tendo sido um dos mais condecorados e homenageados profissionais da imprensa brasileira da época.
Os dois protagonistas do caso também nunca receberam nenhum dinheiro pelas fotografias, apesar do livro do ufólogo americano J. Allen Hynek (1910–1986) OVNI: relatório Hynek (Portugália, 1972) ter erroneamente publicado que eles teriam recebido 25.000 dólares por elas. [5]
Para alguns defensores, a explicação para a divergência das sombras no UFO e a iluminação no ambiente — nas fotos quatro e cinco — seria oriunda de reflexos “parasitas” causados pelo mar, pela areia e até pelo albedo atmosférico.
Em conjunto, esses elementos teriam modificando as sombras do UFO. Segundo o ufólogo Claudeir Covo, o que se constata é que a reflexão da luz solar pela areia da praia e pela água do mar seria desprezível para causar interferências nas sombras do UFO naquele ambiente.
Sendo essas superfícies de natureza irregular, suas reflexões pela luz do Sol seriam difusas, e não especulares. Ou seja, os raios solares iriam se espalhar em várias direções. Segundo especialistas, para que houvesse uma reflexão dos raios solares de forma especular neste ambiente, o mar deveria ser uma superfície plana e polida.
Para que os hipotéticos “reflexos parasitas” pudessem alterar as sombras do UFO, deveria também haver nuvens que estivessem bloqueando a luz solar sobre o UFO. Além disso, se o reflexo fosse especular, deveríamos considerar a “potência” que seria o raio refletido para atingir o UFO, em altas altitudes, e modificar suas sombras. Como se sabe, não havia nuvens no momento da fotografia.
Dessa forma, não sobrando mais nenhuma defesa para a autenticidade das fraudulentas fotografias, defensores lançaram uma explicação mais esdrúxula ainda e afirmaram que as sombras são divergentes nas duas fotografias porque os UFOs as colocam onde querem! Este seria o último recurso para tentar driblar o óbvio, uma fraude evidente.
As testemunhas que nunca apareceram
No que se refere à questão das possíveis outras testemunhas para o caso, além de Martins e Keffel, Claudeir Covo afirma em seu artigo “Casos Barra da Tijuca e Ilha da Trindade: dois clássicos nacionais em situações opostas” que Martins e Keffel “ainda procuraram por testemunhas na área, mas não encontraram nenhuma. O pescador Claudionor — o Nonô — nada vira, assim como o dono do bar, Antônio Teixeira. Dois casais que ali estavam comendo camarões também disseram nada terem visto.” [3]
Este é outro grande problema deste caso: a falta de testemunhas. Se elas existem, como afirmam os defensores, nenhuma delas apareceu em público para relatar seu avistamento. Na literatura dos defensores da autenticidade do caso é dito que houve muitas testemunhas. Isso é contestado até hoje, já que nenhuma delas apareceu em público. Quem são elas e quais seus nomes?
A ufóloga Irene Granchi afirma que recebeu uma carta de um médico, que declara ter sido testemunha do UFO da Barra da Tijuca. O médico descreve na carta que se encontrava próximo ao local do avistamento, junto com sua noiva, e no mesmo dia e hora do avistamento. [6]
Eles teriam visto o UFO, mas nunca deram nenhum depoimento em público. O médico mencionou na carta que não queria se envolver com o assunto para não comprometer sua carreira e nem lhe causar qualquer outro incômodo. Essa justificativa é aceitável.
Infelizmente, nem Irene Granchi e nem nenhum outro pesquisador encontraram pessoalmente este casal. Não foram colhidos seus depoimentos pessoalmente. A pergunta que fica é se realmente esse casal existiu ou esta foi apenas uma carta fabricada e recebida via correios. Suspeita-se que a carta tenha sido fabricada por Martins e Keffel para tentar tornar o caso verdadeiro. Porém, não há provas para esta acusação.
Mesmo que o médico tenha existido, esta carta realmente teria partido dele? Hoje vemos, por exemplo, nomes de profissionais médicos sendo assinados por terceiros, em correntes de e-mails com informações falsas.
Nestes casos o intuito é divulgar uma informação falsa, usando o nome de um profissional destacado como assinante para dar credibilidade a missiva. Para o caso da Barra da Tijuca, essa dúvida só poderia ter sido excluída se houvesse um encontro pessoalmente com o médico, mas não houve.
Outro fato agravante é que a carta deste suposto médico do Rio de Janeiro foi enviada em 1973, ou seja, 21 anos depois do caso ter ocorrido. O questionamento que fica é se realmente o casal, se é que ele existe, observou o mesmo UFO que Keffel fotografou ou se eles estariam confundindo com algum outro episódio de algum outro avistamento pela região, nesses 21 anos de espaço de tempo.
Ainda há outras possíveis inconsistências nesta carta do médico. Ele narra que por volta das 15:00h dirigiu de carro para o Recreio dos Bandeirantes, pela avenida beira-mar, quando no Km 6 avistou um objeto metálico. O problema é que as fotografias de Keffel foram tiradas por volta das 16:30h, segundo relato do próprio.
O médico teria visto o mesmo UFO em pouco mais de uma hora antes? O UFO teria rondado pela região por mais de uma hora? Se for este o caso, por que nenhuma outra testemunha presenciou a cena? Por outro lado, a questão não fica clara. Pode-se interpretar pela carta que seu avistamento não foi exatamente às 15:00h e sim o horário de sua saída de carro em direção ao Recreio dos Bandeirantes.
De onde estava, ele teria levado mais de 1:30h para percorrer o trajeto até próximo do local onde Keffel e Martins estavam? Essas informações não permaneceram para a posteridade. Como já foi afirmado, não foi tomado um depoimento em pessoa do médico, na busca de maiores esclarecimentos.
A carta segue com o médico carioca narrando que, na observação, o UFO estava imóvel. “Ficamos dois ou três minutos olhando para o objeto, mas de repente ele se moveu a grande velocidade e depois desapareceu por trás das colinas da Barra”, conclui seu relato. [6] Sabe-se que na observação de Martins e Keffel o UFO não ficou imóvel e, segundo seus relatos, a observação foi rápida, de cerca de um minuto.
A única frase dita na carta que parece apontar que o casal, caso exista, não esteja se confundindo com outra ocorrência de UFO é quando afirma que teria lido na revista O Cruzeiro, uma semana depois, sobre o objeto que tinham avistado. Teria o casal visto o UFO antes de Keffel e Martins? Esse casal realmente existe?
O que podemos concluir certamente é que o casal não observou o UFO ao mesmo tempo em que Keffel e Martins o observaram, já que existe a possibilidade de incompatibilidade de horários e de certeza de incompatibilidade de duração da observação e de comportamento do UFO.
Outra referência a testemunhas do UFO vem da citação do ufólogo Fernando Cleto Nunes Pereira em seu artigo “A verdade sobre a Barra da Tijuca”, publicada na revista OVNI Documento de 1978. Cleto reafirma que existiam muitas testemunhas do avistamento, porém também não declina nenhum nome e quem são elas. Acrescenta que existiam também dois depoimentos confidenciais que nunca haviam chegado ao conhecimento público. [7]
Um deles era de um piloto que sobrevoava a área e estava retornando para a Base Aérea dos Afonsos (BAAF) — uma base da Força Aérea Brasileira —, e a outra de um general que passava de carro pela região. Essas testemunhas foram mencionadas a Cleto pelo Cel. João Adil de Oliveira (1907–1976), o militar que investigou o caso na época e era chefe do Serviço de Informações da Aeronáutica.
Essas testemunhas, se é que existiram, nunca apareceram em público para relatar seus avistamentos ou mesmo deram seus depoimentos em particular para os ufólogos. Como eles eram militares em exercício, alega-se que deveriam manter em sigilo seus nomes e depoimentos.
Não existe nenhum relato dessas supostas testemunhas que tenha sido publicado ou mesmo seus nomes sejam conhecidos. Essas testemunhas realmente existiram? Elas foram testemunhas do mesmo episódio ou estariam se enganando em datas e horários, como provavelmente ocorreu com a suposta testemunha do médico? Fica o questionamento.
As sondas inexistentes
Em tempos recentes, o ufólogo Fernando Cleto Nunes Pereira defendeu que nas fotos do caso Barra da Tijuca aparecem também sondas ao redor do suposto UFO. Aparentemente, ele é o único pesquisador que menciona a existência de sondas nas fotografias.
Em seu site pessoal, ele afirma que “em todas as cinco fotos de Ed Keffel (caso da Barra da Tijuca) estas misteriosas sondas estão sempre protegendo a nave principal”, e acrescenta uma argumentação bem questionável de que “é possível que existam fotos verdadeiras de ‘discos voadores’ sem as sondas, mas quando estas estão presentes, as fotos ou filmes são sempre verdadeiros”. Esse seria um dos argumentos para defender a autenticidade das fotos da Barra da Tijuca. [8]
Porém, onde estão essas sondas nas fotografias? Segundo Cleto, existem sondas brancas e sondas negras nelas. Contudo, com uma observação atenta pode-se notar que não existem tais sondas em nenhuma das imagens. As “sondas” surgiram pela qualidade inferior das cópias daquela época, em 1952. Os pontos clareados ou negros são produtos do negativo. Não existem sondas!
Por outro lado, se tais sondas existissem mesmo, isso não afiançaria, em hipótese alguma, que as fotos sejam autênticas. Se fosse verdadeira a presença de tais sondas, isto não invalidaria os outros problemas inerentes que a fotografia possui, como a divergência de iluminação.
Arquitetura de uma fraude
No livro Cobras Criadas: David Nasser e O Cruzeiro (SENAC, 2001), do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, há uma passagem que menciona o caso das fotografias da Barra da Tijuca. Este livro foi descoberto para a comunidade ufológica pelos pesquisadores Covo e Lucherini.
Nele, é colhida a opinião de algumas pessoas sobre a autenticidade das fotografias. Essas pessoas eram próximas da revista O Cruzeiro ou conheciam o Keffel e Martins. Em um desses depoimentos, o diretor de cinema Luiz Carlos Barreto afirma o seguinte:
“Foi um truque planejado. O assunto estava na moda, e ‘O Cruzeiro’ resolveu ter o seu disco voador. Na época, interessava, tinha charme, apelo. Fizeram várias reuniões para discutir isso. O Keffel fez desenhos, maquetes, testes fotográficos para checar a luz e a sombra. Ele trabalhava com o pessoal do laboratório, e isso era sabido dentro da redação. A ideia partiu do João Martins, que era um repórter da escola David, da ficção. Tinha mais alma de romancista que de repórter, e foi ele que bolou a coisa. Eu sei disso porque era amigo do pessoal do laboratório. O Irineu me contava que estavam fazendo os testes, com pleno conhecimento da direção da revista, incluindo o Zé Amádio. Os dois saíram juntos, com o motorista Bolinha, durante um mês. Iam para a Barra, deserta, jogavam o objeto e faziam as fotografias.” [9]
O fotógrafo Jorge Audi, que trabalhou na revista O Cruzeiro, também comenta neste livro uma confissão pessoal de Martins a ele: “Uma vez, João Martins me contou que o negócio tinha sido uma brincadeira e que depois eles não conseguiram segurar.” [9]
Passados mais de 55 anos do episódio, ele ainda gera comentários e polêmicas. Alguns dizem que não deveríamos concordar que o caso seja uma fraude, porque devemos reverenciar os pioneiros e aceitá-los piamente. Outros opinam que deveríamos aceitar piamente o relatório dos militares da FAB, que autenticaram o caso, somente porque eles eram militares e, portanto, tinham a razão.
Certamente, devemos analisar a pesquisa dos outros investigadores e observar se elas têm um mínimo embasamento. Não é o que poderíamos dizer do estudo da FAB. Neste caso, fica difícil evitar uma crítica aos casos ufológicos frágeis e inconsistentes — o que é normal na ufologia.
A ocorrência ufológica é um fato e este fato deve falar por si. As fotos mostram uma incoerência elementar, em iluminação do ambiente e do UFO, que não foi derrubada por ninguém. Ignorá-la é jogar o problema para debaixo do tapete e perpetuar a fragilidade da ufologia.
Na conclusão do caso, a explicação para a fraude foi de que Keffel usou um modelo de disco voador em laboratório e fez dupla exposição nas fotografias. Ou seja, ele tirou uma foto da paisagem e, posteriormente, tirou uma foto do modelo em laboratório com o mesmo frame para sobrepor o disco voador na paisagem. Como afirmou Luiz Carlos Barreto no depoimento acima, Martins foi o mentor e idealizador da fraude, com total apoio da revista O Cruzeiro.
É curioso notar que, apesar de Keffel ser um experiente fotógrafo, fez um truque fotográfico com erros elementares no jogo de iluminação e sombra. Os dois morreram e nunca confessaram o truque, bem como a revista O Cruzeiro nunca se retratou publicamente como idealizadora da fraude.
Referências
[1] MARTINS, João; KEFFEL, Ed. Extra! Discos voadores na Barra da Tijuca. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 17 maio 1952.
[2] MARTINS, João. Revelado o segredo da Barra da Tijuca. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, ano XXXII, n. 3, p. 20-24, 31 out. 1959.
[3] COVO, Claudeir; LUCHERINI, Paola. Casos Barra da Tijuca e Ilha da Trindade: dois clássicos nacionais em situações opostas. UFO, Campo Grande, n. 82, p. 10-21, nov. 2002.
[4] CONDON, Edward U. (Scientific Director); GILLMOR, Daniel S. (Editor). Scientific Study of Unidentified Flying Objects. New York: Bantam Books, 1968.
[5] HYNEK, J. Allen. OVNI: relatório Hynek. Tradução de Francisca Athouguia Rocha Fontes. Lisboa: Portugália, 1972.
[6] GRANCHI, Irene. UFOs e abduções no Brasil. Rio de Janeiro: Novo Milênio, p. 33-40, 1992.
[7] PEREIRA, Fernando Cleto Nunes. A verdade sobre a Barra da Tijuca. OVNI Documento, Rio de Janeiro, n. 1, p. 9-12, out. 1978.
[8] PEREIRA, Fernando Cleto Nunes. O Caso Barra da Tijuca: a verdade sobre as 5 fotos batidas por Ed Keffel e tendo como testemunha ocular o repórter João Martins. Cosmologia, [2005?]. Disponível em: <http://www.cosmologia.com.br:80/paginas/ufo_barra.html>.
[9] CARVALHO, Luiz Maklouf. Cobras Criadas: David Nasser e O Cruzeiro. São Paulo: SENAC, p. 264-270, 2001.