Segundo a história da astronomia nos conta, o homem descobriu a composição dos planetas e seus satélites ao enviar sondas para estes locais (e também por meio de outras técnicas astronômicas).

Se olharmos a história dessa ciência, veremos que foram lançadas diversas sondas aos mais diversos locais do Sistema Solar, todas elas visando buscar informações detalhadas do nosso Universo, como mapeamento de satélites, planetas, asteroides, e determinar composição de suas atmosferas e superfícies.

A “mochila” que controla a direção onde o astronauta quiser ir

Por exemplo, as sondas Viking 1 e 2 pousaram em Marte e analisaram o solo e a sua composição atmosférica. As sondas Mariner, Cassine, Galileu, Pioneer, Luna, Surveyor e Viking foram aparelhos que forneceram diversas informações valiosas do Universo para nós.

Quando o homem desceu seis vezes na Lua, deixou diversos equipamentos que também trouxeram maiores informações deste satélite. Recentemente a missão Mars Pathfinder deixou um robô que nos forneceu importantes dados sobre Marte. Nessa história fabulosa da astronáutica não há espaço para ETs nos ensinarem sobre como explorar o cosmos.

A evolução dos trajes espaciais

A evolução dos trajes espaciais é bem longa. Muito antes de a ciência projetá-los, a ficção científica já opinava e contava histórias de como poderiam ser os trajes que iriam à Lua e ao espaço exterior. A roupa espacial foi projetada com base no que a ciência ia descobrindo. Tudo foi testado anteriormente na NASA, em ambientes similares ao real.

Nenhum alienígena disse como deveriam ser os trajes espaciais.

Nenhum alienígena disse como deveriam ser os trajes espaciais. Eles foram sendo projetados aos poucos, com base no avanço científico. Antes mesmo de Neil Armstrong pisar na Lua, muitas outras sondas já havia orbitado por lá, como a série Luna, e que mapearam o astro, detectando a composição do satélite.

Ninguém foi à Lua “da noite para o dia”, e nenhum alienígena disse como deveríamos ir. Tudo foi obra do homem e por meio da evolução da astronáutica. Alienígena nenhum participou dessa história.

Com a evolução da roupa espacial, hoje ela se parece mais como uma cápsula de voo. Antigamente, se o astronauta quisesse realizar um passeio espacial tinha que ficar preso a um cabo que ligasse à nave. Hoje ele não precisa mais disso. Na roupa espacial pode ser acoplada uma “mochila”, que controla a direção onde o astronauta quiser ir, não o deixando vagar sem rumo pelo espaço.

Alexandre de Carvalho Borges
Físico pela Universidade de Franca, Analista de Tecnologia da Informação pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Ensino de Astronomia pela Universidade Cruzeiro do Sul, pós-graduado em Ensino de Física pela Universidade Cruzeiro do Sul, pós-graduado em Perícia Forense de Áudio e Imagem pelo Centro Universitário Uninorte, pós-graduado em Inteligência Artificial em Serviços de Saúde pela Faculdade Unyleya, pós-graduado em Tradução e Interpretação de Textos em Língua Inglesa pela Universidade de Uberaba, e fotógrafo.

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