Entrevista com Sonia Rinaldi: contatos com entidades não humanas?

Nessa entrevista conversaremos com a pesquisadora brasileira de vozes e imagens paranormais, Sonia Rinaldi. Ela está lançando um novo trabalho no campo da sobrevivência após a morte física, um e-book multimídia chamado de Em contato com múltiplas dimensões, onde apresenta áudios e imagens de suas últimas pesquisas.

Sonia já publicou sete livros sobre o fenômeno das vozes e imagens paranormais. Com destaque em especial o livro Espírito: o desafio da comprovação, onde relata sua busca para comprovar por meio de métodos científicos a existência destes fenômenos.

Segundo conta Sonia, seu trabalho vem percorrendo novos caminhos e vislumbrado novos horizontes, indo além das suas costumeiras gravações de áudio do que defende ser entidades espirituais. Agora, ela vem adentrando experimentos de gravações de imagens, onde afirma aparecer rostos atribuídos a origem não humana.

Sonia também nos conta o surgimento de um novo e curioso fenômeno que está acontecendo em sua residência, em São Paulo: a aparição anômala de rostos em um tapete e em um cobertor. A pesquisadora relata que já chegou a passar a mão, algumas vezes, sobre o desenho do rosto que é formado no tapete. Entretanto, mesmo desmanchando-o, ela nos diz que novos rostos surgem no decorrer dos dias.

Veja tudo isso e muito mais na entrevista completa, abaixo, com a pesquisadora Sonia Rinaldi, realizada por e-mail em julho de 2012.

Você está lançando um novo livro multimídia chamado Em contato com múltiplas dimensões. Em linhas gerais, quais as novidades que podemos esperar nesse novo trabalho?

Penso que, no geral, as pessoas ainda veem a Transcomunicação como uma ferramenta para se ter contatos de falecidos. Eu mesma achei isso por muitos anos. Porém, surpreendentemente, nossas experiências mostram que a TCI [Transcomunicação Instrumental] comporta uma abertura imensamente maior que isso. Estamos aprendendo, gradativamente, que através de meios técnicos podemos ser acessados por seres de outros patamares, literalmente de outros espaços dimensionais. Daí o título do novo e-book.

E para que não se tenha dúvida da veracidade dessa hipótese, os “Emissores” (prefiro chamar nossos comunicantes assim) cuidam de enviar transimagens deles próprios, mostrando a mais ampla gama de biotipos, além de se mostrarem capazes de produzir fenômenos que nós, humanos, jamais conseguiríamos.

Nos últimos anos você tem publicado vozes e imagens que seriam atribuídas a origem não humana. Quais as diferenças que este novo fenômeno proporcionou quando comparadas às recepções que seriam atribuídas a seres humanos desencarnados?

Bom, há que se observar que, nitidamente, há uma distinção no que se refere aos “meios de comunicação”. Para mim fica claro que a comunicação por voz se relaciona aos falecidos (embora a liderança seja de extraterrestres), enquanto que as gravações de vídeos (e transimagens) se relacionam especificamente aos extraterrestres. Isso se deve à sofisticação técnica requerida para as ações em vídeos, sempre em tempo real e em altíssima velocidade.

Observe que estou falando de nosso trabalho e não generalizando, OK? O que percebo é que de uns três anos para cá, a chefia, digamos assim, resolveu assumir a frente dos trabalhos (embora sempre tenham acompanhado tudo sem aparecer até então).

É desse período para cá que os áudios se tornaram extremamente limpos, e os casos de imagens deslancharam numa profusão de diferentes fenômenos, como as transfigurações, a manipulação da luz ao vivo diante de câmera, os fenômenos de materializações, etc.

O que essas entidades não humanas estão lhe comunicando por meio de áudios e imagens? Há um interesse apenas pelo nosso cotidiano ou há um objetivo maior em suas ações?

Na verdade, eu não sei. O que sei é que o “Comando”, forma como eles próprios se identificam, parece interessado em firmar e melhorar a comunicação conosco. E isso vem ocorrendo. Mas, para quê? Não sei.

Uma coisa é certa: interesse no nosso cotidiano com certeza não, pois eles sabem de detalhes que escapam até a nós. Mas eu arrisco conjecturar algo, ou seja, a minha interpretação pessoal de tudo que está ocorrendo: eles informam que estão na Terra desde o tempo de Enoch (isso foi dito textualmente em gravação) e que nunca saíram daqui.

Isso confere com a teoria do Erich von Däniken dos Antigos Deuses Astronautas, com a diferença de que dão a entender que acompanham a evolução humana. Pelas informações que vão dando, quer me parecer que esses seres que nos contatam hoje são os mesmos que estiveram aqui acerca de uns 5.000 anos atrás, sendo que ao invés de nos ensinar a empilhar pedras e construir pirâmides, agora se valem da nossa (rudimentar) tecnologia. Mas repito, é a minha interpretação hoje a partir dos dados que vou observando.

No passado, grupos também confirmaram ter contatado entidades não humanas, como a entidade chamada “ABX Juno”, no grupo de Darmstadt, uma suposta entidade chamada “Técnico”, em Luxemburgo, e as “entidades cósmicas” pelo pesquisador Hans Otto Konig. Em sua opinião, o que poderá vir daqui para frente em relação a captações de diferentes origens?

Pois é, se o que eu cogitei acima for real, já responderia a sua pergunta. Novamente vou dar minha opinião pessoal a partir do que vejo e ouço das gravações: é possível que esses irmãos das estrelas gerenciem nosso planeta, razão pela qual nunca saíram daqui. Talvez perceberam que está na hora de voltar a aparecer entre nós, quem sabe para fazer algumas correções de rumos; rumos esses que algumas religiões cuidaram de entortar.

Ao que tudo indica, eles já vinham tentando abrir um canal de comunicação, há algumas décadas, com diferentes transcomunicadores. Além desses que você citou, a Sarah Estep (EUA) foi uma das primeiras a anunciar contatos com naves. Essa retomada de comunicação deve ter um objetivo, claro. Só não sabemos explicitamente qual é.

Na minha interpretação pessoal é para endireitarem o que foi distorcido pela ganância centralizadora de algumas religiões, que para se manter no poder ocultaram nossa origem e outras verdades.

Novos fenômenos têm surgido em sua residência, que lembram a aparição de faces no chão de uma casa, na Espanha, e que ficaram conhecidas mundialmente como “as faces de Bélmez”. Como esses desenhos têm aparecido na sua casa?

Isso é algo muito interessante e importante. Temos que observar que aqui não se trata de um fenômeno de efeito físico, mas aparentemente, um misto de ação no nosso espaço-tempo através de meios técnicos. Por exemplo, os desenhos que vem se formando, do nada, no tapetinho ou no cobertor, eu diria que parecem “mini crop circles”, ou seja, em ambos os casos, as figuras parecem se formar através da inclinação das fibras.

Algo que lembra a forma que os crop circles surgem, com a dobradura dos talos. Só que claro, a ação lá é intensa — já aqui, inclinar as fibras do tapetinho é coisa muito mais simples. O curioso são as figuras que eles vêm desenhando assim.

Exemplo de imagem nas paredes (nesse caso, criaram sobre um tecido metalizado e elas são sempre visíveis a olho nu).:

Qual a sua interpretação para o surgimento desses desenhos? O que eles seriam?

Penso que absolutamente tudo que temos visto é “treinamento”. Suponho que eles precisem testar o que podem, o que é mais fácil, que recursos são mais adequados para eles ampliarem cada vez mais a comunicação conosco. O fato de eles conseguirem alterar coisas físicas dentro do nosso espaço deve ser uma conquista a mais para eles. Devem estar mensurando todas as possibilidades.

Em relação às imagens e vozes que seriam atribuídos a origem não humana, como podemos comprovar sua origem e identidade hoje, já que nestes casos a análise por identificação de falantes e reconhecimento facial seria inviável?

Os próprios fenômenos autenticam a origem. Por exemplo, há dois ou três dias finalizei de examinar os vídeos e compor o relatório que totalizou quase sessenta páginas, da visita de dois peritos forenses que estiveram no meu laboratório. Ambos estão interessados em cooperar com nossa pesquisa com seus conhecimentos, mas para tanto, queriam, eles mesmos, passar pelas experiências de gravações.

Para encurtar a história, foi uma profusão de fenômenos que eles puderam ver ao vivo enquanto gravávamos, e outros tantos que descobriram agora que viram meu relatório (pois nosso cérebro é insuficiente para captar tudo o que ocorre durante as gravações).

Mas o importante é que antes de saírem, levaram cópia de todos os arquivos gravados, antes de eu examiná-los. Ou seja, agora de posse de minhas análises, eles poderão buscar nesses arquivos originais tudo que necessitarem.

Oras, será que humanos (falecidos) seriam capazes de criar, por exemplo, cabelos ao vivo nos peritos, com diferentes penteados, ou fazer com que na placa de papel que seguravam surgissem figuras lindas formadas ao vivo, sem qualquer recurso, nem lápis, caneta, giz, nada? Por isso digo que o próprio fenômeno autentica a sua veracidade e sua origem.

Aquelas clássicas chamadas telefônicas que pesquisadores recebiam na década de 80 e 90, e que seriam atribuídas a entidades espirituais, têm praticamente enfraquecido no cenário hoje. Qual sua impressão sobre o estado atual deste fenômeno em particular?

Eu não gosto de comentar ocorrências de terceiros, pois respondo só por o que vejo e controlo. Aqui, as portas estão abertas para investigadores, tanto que criei o que chamo de Pool de Investigadores. Se tais fenômenos foram reais na época, não mais se repetiram em nenhum local do mundo.

Em um dos seus experimentos, você utiliza um tecido que é colocado em frente ao rosto de uma pessoa. A partir daí você chamou as modificações no rosto, que surgem por meio do tecido, de transfiguração. Em sua opinião, como este fenômeno se processa? Alguma hipótese para sua formação?

Eu não teria nenhuma explicação definitiva. Mas, de novo, dou meu parecer pessoal: penso que a intuição de usar tecidos fininhos transparentes diante de uma pessoa sentada diante da câmera acabou sendo funcional — pois parece que neutralizam os traços da pessoa, e de alguma forma, os Emissores conseguem alterar o visual da pessoa. Aí ocorre a transfiguração.

Este é um caso recente, que inclusive foi submetido à análise biométrica por um engenheiro do Pool de Investigadores. A foto da esquerda sou eu antes de levantar o tecido – e enquanto levantava, esse outro rosto já surgia no meu lugar.

Como é possível derrubar o argumento dos céticos, de que este fenômeno seria apenas uma interpretação subjetiva por meio do jogo de luzes e sombras?

Ai caramba! [risos] depende do que estamos falando. Se você vê os traçados claros no tapete, se vê que um senhor (Caso Thalis) se transforma num belo garoto de uns 12 anos, de forma clara, negar isso não é ser cético, mas burro. Agora, note que não estamos falando de formas mal definidas ou de borrões. Estamos falando de imagens bem claras e notar que isso foi conseguido com a ajuda de tecnologia desconhecida, a dos extraterrestres.

Através da parceria do IPATI com o Il Laboratorio, na Itália, foram feitas algumas análises de biometria nas vozes de alegada origem paranormal. A voz da pessoa quando viva foi comparada com uma voz que supostamente seria do espírito da pessoa falecida. O resultado atingiu alta probabilidade de ser da mesma origem. Em resumo, o que o IPATI tem hoje em nível de comprovação de autenticidade deste fenômeno?

A investigação dos fenômenos que vivencio sempre foi um dos alvos que sempre persegui. Com a formação do Pool de Investigadores, alguns passos vêm sendo dado nessa direção. Estudos anteriores, como os que o Alexandre Borges e o Osglay realizaram quando do meu mestrado, já foram precursores do que estamos fazendo hoje.

Vários estudos estão em andamento e, principalmente, a chegada de um engenheiro que fez dissertação em biometria deverá trazer novas observações para a compreensão das ocorrências. É um aprendizado longo para ambos os lados.

Na década de 80 e 90 o fenômeno da Transcomunicação sinalizava para um boom no século XXI, no sentido de que todos poderiam ter um aparelho em casa que ligasse e se comunicasse claramente com seus entes falecidos. Isto ainda não aconteceu. Em sua opinião, isto acontecerá algum dia?

Se no passado eu nunca fui muito animada, hoje eu diria que sou menos ainda. O problema não é de ordem técnica. Isso poderia ser superado com facilidade. Vejo que a grande dificuldade fica por conta de mais de 90% das religiões negarem a sobrevivência após a morte — uma comprovação cabal do oposto poderia simbolizar uma implosão psicológica de um vasto número de pessoas. Ninguém quer isso, não é?

Imagine você passar quarenta anos acreditando num amontoado de bobagens e, de repente, ter notícia de que foi enganado. É muito complicado. A humanidade não está preparada. Isso faz parte do “rumo torto” a que me referi acima. As mentiras que pregaram por séculos têm esse peso. Não será fácil desentortar, mas acho que os gerenciadores do planeta podem ter esgotado a paciência… [risos]

Quais os entraves que faltam a serem vencidos para isto acontecer, se possível?

Seriam tantos que não daria para listar. A começar pela visão excessivamente materialista do ser humano. Hoje, se houvesse um “telefone para o Além magicamente funcionante”, serviria de muro de lamentações e pedidos infindáveis dos do nosso Lado. Ou seja, o ser humano ainda vê o “divino” como um provedor para todas as suas vontades. Tudo que ele pede, deveria ser lei.

Enquanto o ser humano não se aprumar nas suas responsabilidades, não se sensibilizar com o semelhante, com os animais, não for digno de ser chamado de representante da Terra, irá prosseguir nessa jornada cega. Em outras palavras, o telefone para o Além continuará disponível só para aqueles que buscarem, e esses não chegam a 1% da população mundial. E assim será por muito tempo, penso.