Nesta entrevista conversaremos com a portuguesa Anabela Cardoso, ex-cônsul de Portugal, pesquisadora de Transcomunicação Instrumental e fundadora e editora do jornal internacional multilíngue Cadernos de TCI — que atualmente está na sua edição número 20. Essa entrevista foi realizada via Internet por Alexandre de Carvalho Borges no ano de 2005.
Alexandre – Como surgiu seu interesse pela Transcomunicação Instrumental?
Anabela – O interesse pela TCI surgiu há uns anos no seguimento da minha constante busca sobre a questão da sobrevivência e sobre o significado da vida. A preferência foi para a TCI por me parecer o método mais idôneo e que oferece maior possibilidade de comprovação científica, qualidade muito importante dada a minha educação e formação de base ocidental e racional.
Alexandre – Ao longo dos anos, em sua pesquisa experimental de TCI, você tem sentido que a qualidade das vozes tem melhorado com o tempo?
Anabela – Sim, tem melhorado, embora muito lentamente e não tanto quanto eu desejaria, claro!
Alexandre – Em sua opinião, os registros captados pela Transcomunicação Instrumental melhorarão algum dia em qualidade, seja através do alcance de algum instrumental especializado, seja através da espiritualização maior do homem? Ou nenhuma das duas se aplica?
Anabela – Creio que talvez seja necessário reunir as duas condições, como em tudo a situação ideal é composta de vários elementos que se complementam e se integram. No entanto, se tivesse mesmo de escolher uma alternativa, diria que a espiritualização do homem é o elemento mais importante, no entanto se essa espiritualização fosse completa as provas da vida depois da morte seriam desnecessárias, então…
Alexandre – Você acredita que exista uma espécie de “barreira da Transcomunicação Instrumental”, algo como uma real dificuldade de comunicação entre os espíritos e nós, ou por outro lado, como acreditam outros, os espíritos podem se comunicar facilmente conosco, mas não o fazem por algum motivo.
Anabela – Não só creio como eles mesmos, os comunicadores, nos dizem que a dificuldade de comunicação entre o seu mundo e o nosso, por meios eletrônicos e, por conseguinte diretos, é tremenda.
Alexandre – Qual foi seu melhor momento na experimentação da Transcomunicação Instrumental por meio do seu trabalho em áudio.
Anabela – Todos os momentos foram bons, mas o mais impactante foi a primeira voz direta de rádio, que recebi em 11 de março de 1998.
Alexandre – Você tem recebido comunicações diretas em áudio, que são ouvidas em tempo real através do alto-falante de um rádio. Poderia nos contar mais sobre essas experiências? Acha que é necessário algum fator especial para que esse tipo de comunicação aconteça?
Anabela – Não há muito a dizer sobre o método de VRD (vozes diretas de rádio), pois ele não depende de nós aqui na Terra ou da nossa vontade, mas da vontade, ou da possibilidade melhor dizendo, dos comunicadores. Por nossa parte o melhor que podemos fazer é ir perguntando aos comunicadores (por via de gravações psicofônicas, por exemplo) como poderemos melhorar os nossos equipamentos técnicos e talvez as nossas condições psico-ambientais.
Pelo meu lado, pensei que oferecer aos comunicadores uma complexa e rica mistura de frequências talvez fosse útil para o seu difícil trabalho e assim fiz, tendo hoje em dia cinco rádios potentes sintonizados em ruído branco de ondas curtas.
Esta situação técnica foi sempre aprovada pelos comunicadores e executada de acordo com as suas instruções. Creio que o fator mais importante para este tipo de comunicações é a possibilidade de muito difícil concretização, de elas serem levadas a cabo pelos comunicadores. Tenho a certeza de que, se lhes fosse possível, eles comunicariam com muito mais gente, muito mais frequentemente.
Alexandre – Você tem recebido comunicações de Carlos de Almeida, poderia nos contar mais sobre essa entidade? Ele se tornou uma espécie de guia? Quem ele era em vida?
Anabela – Eu não sei quem era Carlos de Almeida em vida, pois não recordo nenhum amigo ou conhecido meu com esse nome. No entanto, outros comunicadores, falando da Estação Rio do Tempo, disseram sobre ele: “Tu não sabes que morreu na carcel [cadeia] (em espanhol)? O Carlos de Almeida é um filho da revolução.” E noutra ocasião – “Amou a gente, muita gente!” Carlos de Almeida é hoje um dos seres mais importantes na minha vida.
Alexandre – Você acredita que a Transcomunicação Instrumental provará, ainda neste século, a vida após a morte, ou outra pesquisa sobre o assunto, como a reencarnação, a psicografia, a materialização etc., sairão na frente?
Anabela – Nesta nossa época moderna de base eletrônica creio que o método que dispõe de maiores probabilidades de convencer a humanidade é efetivamente a TCI, mas se o conseguirá fazer ou não, é uma incógnita. Oxalá!…
Hola.
Meu nome é ana filipa cardoso. Quero poder contactar Ana bela Cardoso. Ela é minha tia. Ela tem facebook?
Obrigado
Ana
Tenho notado erros em que incorrem os TCI ao escutarem gravações no reverso…palavras como Amor no reverso vem como Roma, então isso não é um espirito e sim efeito reverso..Vi vozes embutidas nas bolhas o que ne parece fraude,. Não consegui bons resultados com bolhas…e desisti..vendo os erros e supostas fraudes,,
Um dia lidando com uma câmera digital na forma de filmar veio uma voz: Larga no poço..Dali por diante escuto vozes feitas com a digital sem ruido de fundo sem preces sem nada..Só ligar a camera num local de silencio…As vozes vem fracas cochicho, mas algumas mais altas e metálicas dizem que estão numa nave. As outras vem em forma de cochicho. As vezes em alemão ou outras linguas…Quando escuto no reverso eu gravo com minha voz por ex Roma tem que vir Amor se vir uma palavra diferente no sou em outra lingua então é uma mensagem autentica.. Uma vez captei em alemão: Queprestes feuer , no reverso deu em portugues: Terra do Fogo…Gravando com minha voz gueprestes feuer e escutando no reverso vem uma palavra sem nexo e sem sentido…
Então se vier uma frase que acham que é mensagem a escutem no reverso e para ver se é uma mensagem ou não no reverso, gravem com vossa voz, a mesma no Cool Edit Pro e a escutem no reverso para ver se vem a mesma coisa ou não…Se vier como ex Roma = Amor , não é mensagem, ou vier algo inteligivel, efeito reverso.
Também ao perguntem as entidades, a cor da camisa, bone que voces estão usando, se elas responderem e acertarem na cor é uma mensagem..Para mim me dizeram coisas intimas de mim e amigos . Não devemos aceitar tudo que ouvimos como sendo mensagens…
Pra mim o metodo de bolhas da um enorme balaio de gatos e não se entende nada no meio dessa confusão das bolhas.
Forte abraço a todos.
Amigo vc indicaria algum arquivo de fonema prá mim utilizar?
Grato
Estou construindo um radio especial de baixa frequencia inaldível, interligado a um computador portatil que separa as frequencias emitidadas para melhor constatacao do TCI, que é claro e sem duvida , existe.
Com certeza somente a presença de uma pessoa mediúnica faz diferença na transcomunicaçao.
postarei novidades
grande trabalho de vcs, parabens
Aguardo resposta…
Abraços fratrernos,
Marylice Soares
Gostaria de saber como faço para estreitar meu contato com o grupo de pesquisa de vcs, visto que apesar de médium e espírita, considero de suma importância embasar todo e qq discurso ou mesmo trabalho literário em consistente base científica. Acredito que assim, somos vistos com credibilidade e damos ao Espiritismo todo o respeito que ele merece, afim de que ao contestarem os fatos, os façam de forma reflexiva e coerente.
Bom dia.
Estou querendo iniciar uma pesquisa de transcomunicação num terreiro de umbanda. Tenho verificado que o barulho é constante dentro e fora da casa. -Como e o que eu poderia fazer para isolar o barulho. – Devo usar os eletronicos que eram usado anteriormente tais como:radio, fita casete, gravadores, telefone, etc…., além do computador. Gostaria muito de poder contar com suas valiosas orientações.
Ogrigada,
Elirian.
Trabalho muito bom, de natureza científica, mostrando várias perspectivas do fenômeno. Acrescentaria a hipótese dos anagramas fonéticos especulares significativos como mais uma hipótese a ser considerada.