Baseado em vários relatos de testemunhas que dizem ter visto o chupacabras, foi veiculada uma nova concepção artística da criatura. A imagem ficou bonita e a criatura ganhou até uma língua de cobra. O ponto de destaque do chupacabras são os grandes olhos vermelhos.
O livro Olhos de Dragão: Relatório Chupacabras do pesquisador Carlos Alberto Machado apresenta a capa mostrando a face do chupacabras com os olhos bem acentuados. Os olhos vermelhos também aparecem em outras criaturas do mundo da criptozoologia, como o Mothman (Homem-Mariposa).
A diferença básica entre esta nova imagem gráfica e aquele outro desenho que ficou famoso quando o chupacabras surgiu, apresentado pelo ufólogo Jorge Martin em 1995, são as “escamas” no dorso do animal — que vão até a cabeça:
Os criadores da nova concepção gráfica do chupacabras elucubram sobre a diversidade de relatos da mitológica criatura:
“Embora a imagem forneça uma descrição básica da criatura, é importante ter em mente que houve cerca de 30 espécies diferentes, com diferentes tamanhos, formas físicas e cores somente no norte do Chile”.
Especulações sobre a mitológica criatura
Nos debates internacionais, o que algumas pessoas andam especulando sobre o chupacabras aborda os seguintes pontos:
a) É um experimento genético da NASA, e que escapou de sua base, indo se propagar inicialmente pelo México e em Porto Rico. A alegação de que a NASA está envolvida nessa história vem do grupo chileno Ovnivision Chile, que tem como presidente o Sr. Cristian Riffo. Eles alegam que houve um experimento de uma hibridização de criaturas terrestres com criaturas espaciais.
b) O chupacabras é um “ser pensante”. Essa especulação é baseada em alguns casos onde as vítimas diretas dos ataques alegam ter recebido uma mensagem telepática da criatura.
c) O chupacabras é ovíparo (põe ovos), devido a alguns pesquisadores especularem o que pensam serem ninhos encontrados em algumas áreas de relatos de aparições.
d) O “ET” de Varginha é um chupacabras. Do ponto de observação das três meninas — testemunhas da história do “ET” de Varginha —, elas poderiam não ter visto as “escamas” no dorso da “criatura” — por este se encontrar de frente para elas. Do ângulo em que elas se encontravam, poderiam ter visto apenas as “escamas” que estavam sobre a cabeça do “ET”, e interpretaram como se fossem chifres. É narrado na história que o primeiro caso de chupacabras ocorrido no Brasil chegou em 1995, e o caso Varginha aconteceu em 1996.
Asas à imaginação
Como vemos, na verdade criaram muita fantasia em torno dessa mitológica criatura chamada de chupacabras. Envolveram até a NASA na história; as pessoas criaram uma mística em torno da agência espacial americana. Oficialmente a NASA não trata de UFOs.
É verdade que a NASA tem uma ampla malha tecnológica de administração aeroespacial e, mesmo não querendo, eles podem se deparar com o fenômeno UFO. Assim, fenômenos dessa natureza, interagindo com suas atividades, podem ser investigados por eles. Entretanto, associar o chupacabras a um experimento genético da NASA é dar asas à imaginação.
Histórias e fantasias sobre o chupacabras ainda vão rolar por um bom tempo. Porém, pelo menos esses são acontecimentos que podem ser investigados.
Olá, obrigado pela citação do meu livro OLhos de Dragão: reflexões para uma nova realidade, mas percebo que pelo que você escreveu, não o leu. Recomendo sua leitura. Se não quiser compra-lo em formato digital na amazom.com.br tem várias bibliotecas que o possuem. Grande abraço e parabéns pelo blog.
Machado, obrigado pelo comentário. Estava fazendo referências às descrições físicas do suposto ser criptozoologico neste novo (já velho) retrato falado. Os olhos são uma característica bem peculiar. Mas, na minha avaliação, o alegado animal não existe. Acredito que deva conhecer (ou já ter lido) o livro do pesquisador Benjamin Radford “Tracking the Chupacabra”. Cheguei a mencioná-lo em um artigo mais recente aqui: http://www.alemdaciencia.com/aparicao-do-chupacabra-em-mississipi-a-volta-dos-coiotes/.
Uma abraço meu caro.
Sim, mas para se fazer uma avaliação, deve-se pesquisar corretamente várias fontes e não apenas uma como você está demonstrando ter feito. Abraço.
Machado, neste texto aqui que escrevi há mais de uma década eu estou focando, como diz o título, nas novas descrições físicas narradas pelas testemunhas do alegado e fantasmagórico ser. Aproveitei pra tratar de algumas alegações bizarras que permeavam naquela época a sua origem e existência. Este texto não é um tratado para refutar ou não a existência deste suposto ser que até hoje ninguém conseguiu capturar um único exemplar.