Depois do encontro dos ufólogos brasileiros com a Força Aérea Brasileira (FAB), em maio de 2005, os militares se comprometeram em revelar o restante das informações confidenciais sobre os tão propalados Objetos Voadores Não Identificados (UFOs).
No entanto, a liberação deverá ser realizada debaixo dos trâmites legais, sob lei, e não por meio de um acordo informal ou uma espécie de cooperação entre civis e militares.
O grande problema legal é que as nossas leis de liberdade de informações são incipientes quando comparadas com a maturidade e complexidade das leis americanas. Nos Estados Unidos há uma facilidade maior para qualquer cidadão comum requisitar algum documento confidencial do governo.
Não apostamos nossas fichas em grandes revelações dos militares sobre o assunto dos UFOs no Brasil. Além disso, a realidade demonstra que o Brasil não é subalterno aos EUA em matéria ufológica — como costumam propagar algumas correntes ufológicas.
Basta dar uma verificada em nosso programa espacial e nas nossas relações e acordos com os EUA (e com outras potências astronáuticas) sobre questões de tecnologia e desenvolvimento espacial. Ela é pautada por uma burocracia meticulosa quando se trata da cooperação e troca de informações preciosas.
Há um protecionismo e sigilo enormes para a salvaguarda de tecnologia por parte daqueles países que já estão na nossa frente, como os EUA e alguns países da Europa.
Nós já sentimos na pele que nada em matéria de aprendizado tecnológico vem de graça, e também não daremos de mão beijada o que foi aqui pesquisado e o que temos de vantagem em relação a esses países.